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| Santa Maria da Feira: Viagem Medieval até ao tempo de D. Dinis |
| Como novidades para este ano, a Viagem Medieval vai até ao Convento dos Lóios e à Quinta do Castelo; serviço de transportes vai aproximar a região da grande festa feirense |
De 1 a 10 de Agosto, Santa Maria da Feira voltou a viver a sua grande imagem de marca em termos culturais: a Viagem Medieval (VM) em Terra de Santa Maria. Alfredo Henriques realçou que, desta feita, a responsabilidade até é maior, uma vez que o evento Feirense ganhou uma menção honrosa na edição deste ano da BTL. O presidente da Câmara, que assume a organização com a Federação das Colectividades de Cultura e Recreio de Santa Maria da Feira, assinalou a existência de “novos espaços” para a edição de 2008. Destacou os claustros do Convento dos Lóios – onde decorreu a apresentação do certame -, que será cenário para a recriação histórica de uma Abadia, e também a Quinta do Castelo no INATEL, na qual serão representadas várias cenas da vida medieval, entre as quais os Banhos Públicos. Outra novidade é a criação, em parceria com a Transdev, de um serviço de autocarros, que vai ligar a ‘Feira medieval’ de Agosto à região envolvente. Pelas 19.30 horas, autocarros vão sair de Lourosa, S. João da Madeira, Vale de Cambra, Fajões e Oliveira de Azeméis, dirigindo-se para Santa Maria da Feira. O preço da viagem é de um euro e o regresso está marcado para perto das 24 horas. Nota ainda, em termos de novidades, para a abertura, já na próxima semana, de uma Loja de roupa medieval, situada na Casa do Moinho, em pleno centro da VM. Paulo Pais, da empresa municipal ‘Feira Viva’, realçou que irá vender vestuário “a preços atractivos”, aí entre os 40 e os 60 euros, e que poderá ser para ficar. Avançou a possibilidade de, no final do evento, se manter como “posto de turismo avançado”. A questão da roupa insere-se na estratégia de envolvimento dos feirenses. Alfredo Henriques salientou a vontade de ver plenamente envolvidos “o comércio local e os moradores” e Paulo Pais complementou a ideia: “queremos ver centenas de pessoas trajadas” à ‘moda’ da Idade Média. Garantida está essa ‘moda’ nos serviços camarários e nos CTT. Por seu lado, Joaquim Tavares, da Federação das Colectividades, disse que “50% da animação da VM será assegurada por gente do concelho”. Registe-se que o orçamento da VM’2008 é de 650 mil euros, sendo que 30 por cento desse montante é assumido pela Câmara. Alfredo Henriques salientou que só o que vai ser arrecadado pelas associações feirenses – presentes com 23 tabernas e seis restaurantes – andará pelos 600 mil euros “líquidos”. “Também há retorno para o comércio da cidade” e “os artesãos também têm fonte de receita interessante”, sublinhou o presidente. Para concluir que o retorno económico para Santa Maria da Feira é “muito superior” ao investimento camarário. E Joaquim Tavares esclareceu que as associações terão de aplicar os lucros obtidos no cumprimento dos respectivos planos de actividades. A VM deste ano ‘foi’ até ao reinado de D. Dinis. E quando o rei entra em guerra com o filho – futuro D. Afonso IV –, na década de 20 do século XIV, o Castelo da Feira fica na mira do príncipe rebelde, que o toma. D. Dinis recupera-o, mas, no final, com a intervenção da rainha santa Isabel, faz as pazes com o filho a quem concede o Castelo Feirense. E assim será recriada uma época de guerra civil, mas também de paz e de conciliação. Nesta edição, será retomada a recriação de um assalto ao Castelo. A média de visitantes : 100 mil pessoas por dia na VM. Em termos logísticos, terão á disposição 12 parques de estacionamento. Alberto Oliveira e Silva |
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